DONA ROSINHA, A SOLTEIRA ou A Linguagem das Flores

Rosinha é jovem e está apaixonada pelo primo, com quem vai casar. Vive numa casa de província com os Tios, por quem foi adotada. No entanto, os pais do noivo, por motivos de saúde, clamam a presença do amado, para que este os ajude na reabilitação de uma fazenda da família.

Com dor, Rosinha e o noivo despedem-se em promessa mútua de ser breve a separação. Rosinha fica a preparar o enxoval, enquanto vai aguardando as cartas do seu amor

Ficha Artística e Técnica
Autor: Federico Garcia Lorca | Encenação: Natália Luiza | Tradução baseada em Ruy Belo  | Interpretação: Carla Chambel, Carolina Santarino*, Elsa Valentim, Filipa Matos Rosa*, Joana Flora*, Jorge Silva, José Peixoto, Mafalda Berenguer*, Mariana Branco de Sousa*, Raquel Oliveira, Rita Ramos Mendes*, Rosinda Costa, Susana Madeira, Tadeu Faustino, Vera Lagoa*(*estagiárias ACT-Escola de Actores) | Espaço Cénico e Figurinos: Marta Carreiras | Música Original e Espaço Sonoro: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Pedro Marques | Assistência de Encenação: Nuno Távora | Dir. Cena, Assistência de Cenografia e Montagem: Marco Fonseca | Assistência de Produção – Teatro Meridional: Susana Monteiro | Produção Executiva – Teatro Meridional: Rita Conduto | Produção Executiva – Teatro dos Aloés: Daniela Sampaio | Assessoria Jurídica: Diogo Salema | Assessoria de Gestão: Mónica Almeida | Direção Artística do Teatro Meridional: Miguel Seabra e Natália Luiza | Direção Artística do Teatro dos Aloés: José Peixoto, Jorge Silva, Elsa Valentim | Co-produção: Teatro Meridional e Teatro dos Aloés

Estreia
21 de março de 2018 nos Recreios da Amadora

Locais de apresentação
 Recreios da Amadora, Teatro Meridional

Quando vai Carmen fazer Lady Macbeth?

O público pediu mais histórias, Carmen pediu-nos mais espaço para as contar. Assim surge. Quando vai Carmen fazer Lady Macbeth?
Carmen é uma Clown. Mas não é “mais uma” Clown, dado o seu bom nascimento e o que entretanto conquistou. Na verdade, a ideia de Carmen é muito simples e ao mesmo tempo extremamente complexa. Ela tem o sonho de fazer os papéis femininos mais famosos das peças de Shakespeare (como já foi o caso de Julieta) e acorda com o público só lhes retirar uma hora da sua atenção. Para isso, ela tem na equipa, um contra-regra, com a função específica de não tirar os olhos do relógio que está em cena e fazer imediatamente soar um gongue no último movimento acordado do ponteiro dos segundos. Não perdendo o facto de ser uma Clown, ela sela este contrato prometendo dar o seu máximo no cumprimento de todas os trechos e tarefas que afincadamente preparou para dar a mostrar. E como se trata mesmo de dar o máximo… não pode prometer mais do que não ser a entrega àquele momento. Ao momento em si dentro daquela sala. O que pode incluir os movimentos daquele espectador de bigode sentado na primeira fila ou aquela mosca que perpassa a cena em busca do calor dos projetores…

Ficha Artística e Técnica
Direção: Nuno Pino Custódio | Interpretação: Elsa Valentim | Música: José Peixoto | Figurino: Rafaela Mapril | Conceção Plástica: João Rodrigues | Produção Executiva: Daniela Sampaio | Produção: Teatro dos Aloés | M/14

Estreia
20 de junho de 2018 nos Recreios da Amadora

Locais de Apresentação
 Recreios da Amadora, Teatro Estúdio Ildefonso Valério (Alverca), Angra do Heroísmo, Alter do Chão, Auditório Fernando Lopes Graça (Alverca), Cine-Teatro de Loures

TRISTEZAS E ALEGRIAS

Duas mulheres encontram-se numa velha casa de uma pequena aldeia do Karoo depois do funeral de David, o homem que ambas amaram. Uma é a sua esposa. A outra é mãe da sua filha. David, que fora levado ao exílio por causa do seu ativismo político contra o apartheid, reaparece nas memórias das mulheres como que registadas a ferro. Durante uma tarde de verdade e reconciliação, os pactos de amor são dolorosamente marcados. O novo confronta-se com o velho e o que é a esperança para estas pessoas é a esperança para uma nova África do Sul. Feita de monólogos, memórias e desabafos que saltam do presente para o passado e que por vezes são só reflexões, produzem um teatro de uma convenção menos comum entre nós e que nos tocou profundamente e constitui um desafio para a cena e uma dádiva útil e emocionada para a sala.

 

Ficha Artística e Técnica
Texto: Athol Fugard | Tradução: Graça Margarido e Mick Greer | Encenação: José Peixoto | Interpretação: Ana Valentim; Elsa Valentim, Jorge Silva e Laurinda Chiungue | Cenografia: José Manuel Castanheira | Figurinos: Maria Luiz | Desenho de Luz: Tasso Adamopoulos | Música: Miguel Tapadas | Fotografia: José Frade | Operação Técnica: Nuno Figueira | Design Gráfico: Rui Pereira | Produção Executiva: Daniela Sampaio | Produção: Teatro dos Aloés | M/12

Estreia
21 de novembro de 2018 nos Recreios da Amadora

Locais de Apresentação
Recreios da Amadora, Teatro Meridional, Auditório Fernando Lopes Graça, Fórum Luísa Todi (Setúbal), Auditório Municipal de Montalegre