ENSAIO

Três atrizes reúnem-se na casa de uma delas para ensaiar os seus papéis em TRÊS IRMÃS de Tcheckov. O projeto do encenador é progressivamente posto em causa pela identificação das atrizes com as personagens ou a resistência à identificação.

Projetando as suas próprias vidas sobre os acontecimentos propostos por Tcheckov, vão revelando acontecimentos privados, fantasmas e volições de cada uma das personagens. O reflexo nas nossas vidas, produzido pelo texto de Tcheckov. A descoberta de afinidades e confrontos de três atrizes, que procurando descobrir as suas personagens, chegam às suas personalidades.

 

Ficha Artística e Técnica
Autor: José Peixoto | Encenação: José Peixoto | Interpretação: Ana Palma, Elsa Valentim e Sílvia Filipe | Cenografia e Figurinos: Cátia Carvalho | Música: Rui Rebelo | Desenho de Luz: José Manuel Rodrigues | Grafismo: João Rodrigues | Produção Executiva: Gislaine Tadwald | Produção: Teatro dos Aloés | M/12

Estreia
28 de novembro 2003 nos Recreios da Amadora

Locais de apresentação
Recreios da Amadora, Fórum Romeu Correia, Clube Estefânia, Festival de Teatro de Setúbal, Teatro Amélia Rey-Colaço

SEXTA FEIRA, DIA DA LIBERTAÇÃO

Com o regresso de Georges, o casal confronta-se com os seus fantasmas, tecendo um jogo perverso de cumplicidades e acusações, expiando mutuamente os seus sentimentos de culpa. Espetáculo inquietante e incómodo, que levanta questões que perturbam a nossa sociedade.

Ficha Artística e Técnica
Autor: Hugo Claus | Tradução: Ana Maria Carvalho | Encenação: José Peixoto | Interpretação: Custódia Gallego, Jorge Silva, Sara Cipriano e Rui Rebelo | Cenografia e Figurinos: António Casimiro e Miguel Sá Fernandes | Banda Sonora:  Rui Rebelo | Desenho de Luz: José Manuel Rodrigues | Design Gráfico: Rui Pereira | Direção de Produção: Elsa Valentim | Assistentes de Produção: Gislaine Tadwald e Sónia Pereira | Produção: Teatro dos Aloés | M/18

Estreia
4 de abril de 2003 nos Recreios da Amadora

Locais de apresentação
 Recreios da Amadora, Teatro da Trindade

STABAT MATER FURIOSA


Stabat Mater Furiosa é o grito de uma mulher, consciência universal, contra a fatalidade da guerra e dos seus horrores, contra aqueles que a conduzem e as razões porque a fazem. No século do holocausto, das grandes declarações dos direitos humanos, do retorno dos genocídios, este texto é um tiro de uma “arma de construção massiva”, um sonho de esperança. Faz-nos relembrar que por detrás de cada arma que retira a vida a alguém está sempre um ser humano que decide disparar.

Ficha Artística e Técnica
Autor: Jean-Pierre Siméon | Tradução: Olinda Gil | Criação: Sofia de Portugal | Interpretação: Sofia de Portugal | Criação Plástica: Vânia Oliveira | Música: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Carlos Gonçalves | Design Gráfico: Rui Pereira | Direção de Produção: Elsa Valentim | Produção Executiva: Gislaine Tadwald | Produção: Teatro dos Aloés | M/12

Estreia
27 de junho de 2003 nos Recreios da Amadora

Locais de apresentação
 Recreios da Amadora, Teatro da Trindade

SÃO NICOLAU

Um crítico de teatro sobe ao palco para nos contar uma história real, dos tempos em que era uma pessoa temida porque tinha poder. Porque as pessoas tinham medo daquilo que ele “gostava”. Do que ele gostava? Ele quase nunca gostava de nada e mesmo quando realmente gostava de qualquer coisa, aquilo que ele sentia, principalmente, era inveja. Nunca conseguiu ter ideias para histórias. A sua vida era previsível e lamacenta. Fedia a álcool e papéis velhos. Até se apaixonar um dia pela graciosidade de uma atriz. Inesperadamente, esta mulher conquista o seu coração outrora gélido. De tal maneira fica embevecido que se vê envolvido numa teia de mentiras que o levará finalmente a seguir o grupo de teatro na sua digressão até Londres. A viagem e estadia em Londres não correm como esperava e ele acaba sozinho, num jardim, onde conhece um homem educado que o convida para a sua casa e o persuade a trabalhar para ele: angariando jovens em bares para as suas festas noturnas… as festas diárias acabam por exauri-lo e ele liberta-se dessa vida. Mas substancialmente mudado e com uma história para contar.

O crítico conta-nos esta história e questiona-nos sobre a veracidade dos fatos. Existem realmente vampiros? Onde é que acaba a história? Onde é que começa a nossa realidade?

 

Ficha Artística e Técnica
Autor: Conor McPherson | Tradução: Pedro Marques | Encenação e interpretação: Jorge Silva e Pedro Marques | Design Gráfico: Rui Pereira | Direção de Produção: Elsa Valentim | Produção: Teatro dos Aloés | M/12

Estreia
15 de julho de 2003 no Festival de Teatro de Almada

Locais de apresentação
 Festival Internacional de Teatro de Almada, Teatro da Trindade, Recreios da Amadora