LOVERS – VENCEDORES
Lovers a peça que Brian Friel escreveu em 1967 é composta por dois textos: Winners e Losers (Vencedores e Vencidos). A peça que nos propomos fazer para o início de 2019, Vencedores situa-se na Irlanda, 1966, num período de profundas alterações sociais e politicas. A igreja católica controla poderosamente todos os aspetos da vida irlandesa, em particular nas comunidades rurais. O divórcio, o aborto, a contraceção bem como o sexo antes do casamento são mal vistos. Meg estuda num colégio de freiras, Joe estuda num colégio dirigido por padres. Meg está grávida, tem 17 anos Joe tem 17 anos e meio. Querem casar-se. Têm sonhos e esperanças, estão apaixonados. O fim é trágico,
Ficha Artística e Técnica
Texto: Brian Friel | Tradução: Graça Margarido e Mick Greer | Encenação: Jorge Silva | Interpretação: Carlos Malvarez; Elsa Valentim; José Peixoto, Raquel Oliveira | Cenografia: Rui Francisco | Figurinos: Maria Luiz | Música: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Tasso Adamopoulos | Fotografia: Ricardo J.Vaz | Design Gráfico: Beatriz Freitas | Produção Executiva: Daniela Sampaio e Vanessa Pereira | Produção: Teatro dos Aloés | M/12
Estreia
26 de março de 2019 nos Recreios da Amadora
Locais de Apresentação
Recreios da Amadora, Festival de Almada – Auditório Fernando Lopes Graça, Auditório Municipal António Chainho
LOVERS – VENCIDOS
Vencidos, com estreia agendada para Junho de 2019, é uma peça sobre os amantes de meia-idade. Hanna e Andy gostam um do outro, mas a mãe de Hanna, e a vizinha do lado, vigiam-nos constantemente. São as duas muito devotas e não aprovam o amor entre eles, interrompem-nos constantemente, exigindo decência e orações. Andy e Hanna acabam por casar, mas a desilusão chega depressa com o peso das circunstâncias e dos preconceitos. São eles os vencidos, encurralados num casamento sem amor e sem saída. Em Vencedores os amantes libertam-se pela morte, em Vencidos os velhos amantes ficam presos pela vida.
É a terceira vez que o Teatro dos Aloés leva a cena uma peça de Brian Friel, autor que nos é muito querido e uma das maiores vozes do teatro irlandês, por muitos considerado ” o Tchekhov irlandês”. Fundador da Field Day Theater Company, são dele estas palavras: “…os dramaturgos da Irlanda tiveram sempre que escrever para o palco inglês, de modelar a sua voz para os ouvidos ingleses. Era algo que tinham de fazer se queriam exercer os seus ofícios. Todos eles foram, de algum modo, mutilados. Mas agora temos uma oportunidade. O que muitos estão a fazer é a escrever para nós próprios não de um modo insular ou paroquial mas porque querem ser ouvidos pelo seu próprio povo e se, ao mesmo tempo forem ouvidos por mais alguém, isso é um bónus” Queremos fazer parte daquele “alguém” de que fala Friel e partilhar com o nosso público as maravilhosas histórias que a literatura irlandesa nos oferece.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Brian Friel | Tradução: Mick Greer, Graça Margarido | Encenação: José Peixoto | Interpretação: Jorge Silva, Sofia de Portugal, Teresa Faria e Teresa Mónica | Cenografia: Rui Francisco | Figurinos: Maria Luiz | Música: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Tasso Adamopoulos | Produção Executiva: Vanessa Pereira | Produção: Teatro dos Aloés | M/12
Estreia
26 de junho de 2019 nos Recreios da Amadora
Locais de Apresentação
Recreios da Amadora
A MORADA
A Morada é o resultado de um trabalho de pesquisa do Teatro dos Aloés sobre a cidade da Amadora, é a nossa homenagem a esta cidade que nos fascina e que nos acolhe há já 18 anos. É o nosso presente pelos seus 40 anos.
Vista do Céu, a partir de uma estação espacial, a seiscentos e noventa e três quilómetros de altitude, a Amadora é um mapa feito de pontinhos de luz. Uma teia de linhas e artérias, fios de estradas que brilham como veias elétricas a pulsar debaixo de uma pele escura. Este é o seu rosto. O seu retrato. A ideia original era traçar um mapa. Para além do território. Um mapa do corpo. Cartografar as histórias das coisas vivas que faziam mover os pontinhos de luz.
O ponto de partida era este. Descobrir esta morada. Nós, como exploradores que partem para uma expedição remota e se afundam num planeta com outras leis. Porque quando se faz um mapa de um corpo, ou de um rosto, das histórias que ele guarda e as regras da cartografia perdem-se das leis da física: misturam-se traços com fronteiras, confundem-se estradas com linhas de expressão, declives com cicatrizes. Há linhas curvas impossíveis de descrever em superfícies planas, e camadas que não se veem a olho nu. Topografias de memórias, espaços vazios, e lugares que existem sem geografia. Há territórios imaginados, e ideias sem território. Este era o ponto de partida. Desenhar o mapa possível. Habitar a morada. Torná-la nossa também.
Ficha Artística e Técnica
Texto original: Ana Lázaro | Encenação: Elsa Valentim | Interpretação: Carolina Campanela, Jorge Silva, José Peixoto e Raquel Oliveira | Estagiários Act – escola de actores: André Vazão, Inês Mata, Inês Meira, Pedro Pimenta Nunes | Espaço Cénico e Imagem: João Rodrigues | Figurinos: Maria Luiz | Contrabaixo: Francisco Nogueira | Luz – Concepção e Operação: Paulo Gomes | Letra do RAP Para ser Português: Pedro Pimenta Nunes | Apoio ao Movimento: Paula Careto | Produção Executiva: Vanessa Pereira | Estagiárias ESPM Assistência à Encenação: Mia Ricci, Assistência à Produção: Diana Gutierrez | Produção: Teatro dos Aloés 2019 | M/12
Estreia
20 de novembro de 2020 nos Recreios da Amadora
Locais de Apresentação
Recreios da Amadora, Cine -Teatro D. João V
Estreia
20 de novembro de 2019 nos Recreios da Amadora