A GUERRA
Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Carlo Goldoni | Tradução: José Colaço Barreiros | Dramaturgia e Encenação: José Peixoto | Interpretação: Álvaro Corte Real, Carla Carreiro Mendes, Matilde Nicolau, Elsa Valentim, Gonçalo Ruivo, Tiago Mateus, Jorge Baião, Guilherme de Noronha, Jorge Silva, José Russo, Juana Pereira da Silva, Luís Barros, Maria Marrafa, Mário Barradas, Patrícia André, Ricardo Alves, Rui Nuno, Simon Frankel e Víctor Zambujo | Cenografia e Figurinos: João Rodrigues | Música: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Carlos Gonçalves | Coreografia: Kot Kotecki | Fotografia: Margarida Dias | Adereços e Grafismo: Teatro Nacional D. Maria II | Co–Produção: Teatro dos Aloés / Cendrev / TNDMII | M/12
Estreia
14 de fevereiro de 2008 no Teatro Nacional D. Maria II
Locais de apresentação
Teatro Nacional D. Maria II, Recreios da Amadora, Teatro Garcia de Resende
ROUPA SUJA
É noite, numa lavandaria automática o proprietário prepara-se para fechar. Entra um homem e a conversa instala-se. Uma lavandaria, um lugar engraçado para um encontro divertido. Na realidade tudo se opõe estes dois homens: um é idoso e outro é jovem, um especialista em roupa branca e roupa de cor, o outro olha para a máquina de lavar como para um objeto de tortura, com espanto e até medo, um é objetivo, pragmático, concreto, o outro um sonhador. Entre os dois a discussão vai surgindo reveladora e cada um “esvazia o saco”. Tudo se opõe e tudo dá lugar ao confronto: a roupa, as mulheres, os jornais, as palavras cruzadas, o comércio, a existência do homem sobre a terra. E outras personagens cruzam o espaço da lavandaria perturbando os seus debates – a vizinha pedicura, um jovem histérico que faz jogging, uma loira misteriosa. Enquanto as máquinas giram, este pequeno mundo vai lavando a sua roupa suja. Um retrato divertido e perturbador do viver urbano dos nossos dias. A nossa incapacidade de comunicação e a tentativa de encontrar os outros.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Jean-Claude Grumberg | Tradução: Matilde Teixeira e Mariana Garrido | Criação: Teatro dos Aloés | Interpretação: José Peixoto, Jorge Silva, Elsa Valentim, Carlos Pereira e Luís Barros | Desenho de Luz: Carlos Queiroz | Cenário e Figurinos: Ana Paula Rocha | Sonoplastia: André Pires | Design Gráfico: Rui Pereira | Produção Executiva: Gislaine Tadwald | Produção: Teatro dos Aloés | M/16
Estreia
28 de maio de 2008 nos Recreios da Amadora
Locais de apresentação
Recreios da Amadora, Teatro Garcia de Resende, Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, Recreios da Amadora
CANÇÃO DO VALE
Abraam Jonkers, um agricultor negro de setenta anos, vive com a sua neta Verónica, de dezassete anos, numa pequena aldeia da região do grande Karoo, na África do Sul. Abraam, que é rendeiro, nunca saiu do vale, salvo durante a Segunda Guerra Mundial, quando prestou serviço como guarda prisional na região do Tranval. Ele é a tradição, representante da vida patriarcal e tranquila da vastidão africana. No pólo oposto, Verónica, que nasce em Joanesburgo, tem um sonho: partir e ser cantora na grande cidade. A trama da peça gira em torno do conflito de duas gerações com objetivos e sensibilidades diferentes, mas amarradas pelos afetos que as unem. Um texto empolgante sobre o conflito de duas gerações com objetivos e sensibilidades diferentes, mas amarradas pelos afetos que as unem.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Athol Fugard | Tradutor: Paulo Eduardo Carvalho | Encenador: Jorge Silva | Interpretação: Carla Galvão e José Peixoto | Cenografia e Figurinos: Ana Paula Rocha | Música: Filipe Melo | Desenho de Luz: Carlos Gonçalves | Fotografias: Margarida Dias | Vídeo: Eduardo Amaro | Produção Executiva: Gislaine Tadwald | Produção: Teatro dos Aloés | M/12
Estreia
6 de novembro de 2008 no Teatro Nacional D. Maria II
Locais de apresentação
Teatro Nacional D. Maria II, Recreios da Amadora, Festa do Teatro de Setúbal, Auditório dos Paços do Concelho de S. João da Madeira, Teatro Municipal de Almada, Festival de Teatro de Portalegre, Fórum Cultural do Seixal, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Carlos Alberto, Teatrão