2005

A DANÇA DA MORTE

A DANÇA DA MORTE parte do texto original de August Strindberg, um dos mais destacados autores dramáticos suecos. Ao palco sobe uma verdadeira guerra civil entre um homem e uma mulher: marido e esposa. Em causa está a ideia de prisão conjugal, provocada pela falta de perspetivas que o casamento gera como contraponto à liberdade individual. É pois, uma peça sobre o medo da fera que existe em cada um, pelas atitudes que podemos vir a tomar de cabeça quente. Um pretexto para analisar, também os meandros das relações de poder homem/mulher, através da exploração psíquica de cada uma das personagens.

Estreia
10 de março de 2005 no Teatro da Rainha (Caldas da Rainha)

Locais de apresentação
Teatro da Rainha, Recreios da Amadora, Teatro Municipal de Almada, Teatro Garcia de Resende, Teatro Cine

OS MALEFÍCIOS DO TABACO / O VREDE TABAKA

Um homem transformado à força pela sua mulher em conferencista, sobe ao palco para falar dos malefícios do tabaco. A sua vida privada sobrepõe-se ao tema da conferência e acaba por fazer deste momento a cartse de trinta anos de maus-tratos inflingidos pela mulher. Uma comédia com momentos verdadeiramente hilariantes.

Estreia
17 de Abril 2005 nos Recreios da Amadora

Locais de apresentação
Recreios da Amadora, Póvoa do Lanhoso, Teatro da Trindade, Angra do Heroísmo, Teatro Aveirense, Festival Teatro de Portimão, Fórum Municipal do Seixal, Escola Básica 2/3 Eng Nuno Mergulhão

OS GUARDAS DO MUSEU DE BAGDAD

Durante a ocupação de Bagdad funcionários do Museu permanecem no interior do edifício na tentativa de proteger as obras lá encerradas. O conflito continua no exterior e os homens que lá permanecem começam a colocar a questão da prioridade da defesa, as obras de arte como património da humanidade ou as famílias abandonadas à sua sorte, a liberdade e as pessoas concretas e reais. Conflito dos intelectuais prisioneiros do mundo das artes, os seus vínculos e compromissos e a sua incapacidade de agir no mundo real. Metáfora da cultura do património e da cultura da consciência e da inutilidade da cultura que não se relaciona com as pessoas tornando-as mais felizes.

Estreia
9 de julho de 2005 no Festival de Almada

Locais de apresentação
Festival de Almada, Teatro da Garagem, Recreios da Amadora, Teatro da Trindade, Teatro Garcia de Resende, Teatro da Rainha, Fórum do Seixal, Fórum Romeu Correia, Teatro Cine de Torres Vedras, Fórum Romeu Correia, Teatro Cine de Torres Vedras, Auditório Municipal Póvoa do Varzim, Teatro Micaelense, Teatro Faielense, Sociedade da Vila Nova, Festival Folia – Artes do Espetáculo, Museu Nacional de Arqueologia, Teatro das Beiras, Teatro Municipal Pax Julia

EM BUSCA DOS LUSÍADAS

Quatro atores aceitam o desafio de transformar os Lusíadas num objeto teatral para ser apresentado em espaços não convencionais de um teatro. Instala-se a angústia perante tarefa tão descomunal, discutem-se as personagens e as cenas que devem fazer parte do espetáculo, confrontam-se com vocabulário que não compreendem, com a métrica que os obriga a um discurso não naturalista e finalmente descobrem a beleza das palavras ditas, dos significados ocultos, das personagens e das cenas que se transformam em ação…

Com uma componente multimédia, EM BUSCA DOS LUSÍADAS visita o Teatro, criando uma ligação estreita entre os bastidores e o público.

Estreia
14 de novembro de 2005 no Teatro da Trindade

Locais de apresentação
Recreios da Amadora, Teatro da Trindade, Teatro Aveirense, Teatro Micaelense