Sara Azevedo 

Sara Azevedo, atriz e mestre em Arquitetura e Design de interiores, onde investigou o tema da “habitação básica como um motor de desenvolvimento humano”.
É membro da Arquitectos Sem Fronteiras Portugal desde 2014, onde já trabalhou em projetos nacionais e internacionais, desde o levantamento de necessidades e descrição de carências habitacionais de idosos, em Lisboa, à construção e planeamento de uma escola profissional artística, em Karsi Kunda, na Gambia.
Iniciou o percurso profissional em arquitetura na Ruffino Associati, em Palermo, e trabalha atualmente na CoBe Architecture et Paysage, Porto/Paris, especializada em habitação social.
Como atriz já teve oportunidade de trabalhar com encenadores como José Peixoto, Elsa Valentim, Jorge Silva, Carolina David, Ana Sampaio e Maia e realizadores como Diogo Cardoso e Ana Rocha de Sousa.

https://asfp.pt/

Armando Nascimento Rosa

Armando Nascimento Rosa (Évora, 31/07/1966), dramaturgo, ensaísta e autor musical, é doutorado em Estudos Portugueses (2001), mestre em Estudos Literários Comparados (1994), e licenciado em Filosofia (1988), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, exercendo funções docentes na Escola Superior de Teatro e Cinema, do Politécnico de Lisboa, desde 1998, onde é professor coordenador da área de Teorias e Estéticas. É detentor do título de Especialista em Teatro [Dramaturgia] pelo IPL, obtido em 2023. Iniciou percurso profissional de dramaturgista em 1990 no Teatro da Politécnica, a convite do seu fundador, o encenador Mário Feliciano, e é investigador membro do CIAC desde a sua criação, em 2007. Tem duas dezenas e meia de livros de dramaturgia original e ensaio publicados, incluindo bibliografia crítica sobre Samuel Beckett, António Patrício, Fernando Pessoa, e Natália Correia, autora cuja obra dramática completa publicou em 2023, na INCM.
É autor de mais de trinta obras dramáticas originais, incluindo dois libretos de óperas, com música de Hugo Ribeiro, vencedoras em 2008 do concurso Ópera em Criação. De outras distinções recebidas por obras suas, destacam-se: o Prémio Novas Dramaturgias, em 2020; o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno, em 2011; o Prémio Albufeira de Literatura, em 2008; e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, em 2000, para Lianor no país sem pilhas, a primeira das suas peças a ser representada, nesse mesmo ano, no CCB, em co-produção com a Comuna-Teatro de Pesquisa, com encenação de João Mota. A peça Menino de sua Avó, escrita para Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes, recebeu em 2014, numa produção d’A Barraca em digressão ao Brasil, o Prémio Especial do Júri do FITA de Angra dos Reis. Tem textos dramáticos traduzidos em sete línguas, com encenações e/ou leituras encenadas em cidades da Europa, das Américas, e da Ásia. Como cantautor, publicou os álbuns O Piano em Pessoa, em parceria com o pianista António Neves da Silva, em 2018, e O Fado é Estranha Alegria, produzido em 2019 pelo maestro Mário Rui Teixeira.

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Rita Wengorovius

Rita Wengorovius (Lisboa, 1968). Encenadora, actriz e docente. Directora Artística do Teatro Umano. Licenciada em Teatro e Educação na Escola Superior de Teatro e Cinema. Mestre em Criatividade Aplicada ao Teatro pela Universidade de Santiago de Compostela. Mestre em Teatro Social e de Comunidade pela Universidade de Torino, realizando a sua pesquisa/investigação em Encenação para Teatro Social. Professora na Escola Superior de Teatro e Cinema, onde lecciona o Laboratório Teatral I e II do Mestrado em Teatro e Comunidade desde 2008. Entre 2003 e 2008 foi Professora da Universidade de Évora. Curso de Formação de Actores realizado no “Centro Ricerca Teatrale”, Bolonha; Curso de encenação pela “Scuola Europea per l’Arte dell’attore”, Siena. Curso de Dramaturgia contemporânea realizado no Social Community Theatre.
Em 2018 foi distinguida com o Prémio de Reconhecimento de atividades com relevância na comunidade, no âmbito das Artes, pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
Desde 1992 encenou diversos espectáculos entre os quais se destacam “Seis personagens em busca de um autor” e “A luz da outra casa” de Pirandello, “La luce di dentro”, “Prima di Esserci”, “Circulo de giz caucasiano” e “Declínio do egoísta” de Bertolt Brecht e “O Suicida com Medo da Morte”, “Hamlet e o filho do padeiro” de Augusto Boal e “Time Crises”. Desenvolve projectos no âmbito do Teatro social e de comunidade com realce para os projectos “Mapas do crescer”, “Identidades” “Território da memória“ e “Tu és Arte”. Colabora como com o centro de investigação de Teatro Social de Torino em Itália, com a Universidade europeia centro de inovação de criatividade de Santiago de Compostela, Espanha e com o centro de Rede Ibero-Americana de Teatro e Comunidade.

https://www.estc.ipl.pt/

Helena Lima

Natural de Lisboa, Helena Lima é licenciada em Ciências Musicais pela FCSH-UNL, estando ligada ao ensino especializada da música desde 1992, tendo lecionado em várias escolas, como o Instituto Matono, a Escola Profissional de Música de Almada, a Escola de Música de Linda-a- Velha e, desde o ano 2000, na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Nesta instituição que coordena o projeto Orquestra Geração, ao qual está ligada desde a sua génese, sendo atualmente adjunta da Direção do Conservatório para a Orquestra Geração e presidente da Associação das Orquestra Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, entidade que gere o projeto.
É pós-graduada em Práticas Artísticas e Inclusão Social e em Avaliação de Programas e Projectos Sociais pela Universidade Católica Portuguesa. Em 2017, alargando a esfera de trabalho da Orquestra Geração, criou o projeto Orquestra de Afectos dirigido ao jardim de infância, projeto que está presente em sete jardins de infância de agrupamentos escolas em que estão implementados núcleos da Orquestra Geração. Tem o Curso de Canto do Conservatório Nacional e foi, durante quinze anos, membro do Coro de Câmara de Lisboa, sob a direção da maestrina Teresita Gutierrez Marques, com quem se apresentou em prestigiadas salas de espetáculo no país e no estrangeiro, tendo realizado várias gravações e tournées (Malásia, Indonésia, Singapura, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica, Espanha, entre outros).
Entre 2004 e 2009, após formação em Músico Interveniente em Ambiente Hospitalar, tutelada pela Universidade de Strasbourg, desenvolveu extensa atividade em várias unidades pediátricas e instituições de idosos (Hospitais Garcia de Orta, D. Estefânia, Setúbal, Barreiro, Mansão de Marvila, Santa Casa da Misericórdia de Almada), contribuindo para a humanização das instituições.

https://educa.cm-amadora.pt/pt/educa-programas/orquestra-geracao

Inês de Carvalho

Artista-educadora / cenógrafa / mediadora artística (Lisboa, 1977)
Colabora com o Visões Úteis desde 2009 como cenógrafa e designer para teatro e performance, paisagem e territórios, em contextos diferenciados de participação. Desde 2011 dirige projetos de criação, nomeadamente envolvendo comunidades; e desde 2019 assume a área de Mediação e Criação Artística com a direção do polo de Campanhã do Programa Cultura em Expansão, onde desenvolve, com recurso a práticas artísticas educacionais, ações de mediação e de programação. Assume a direção artística de ZHA! – um projecto PARTIS & Art for Change da Fundação Calouste Gulbenkian e “la Caixa” em estreita parceria com uma rede de parceiros artísticos e sociais da cidade do Porto.
Cenógrafa e artista educadora, é formada em Realização Plástica do Espetáculo pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e Master em Theatre Design pela Slade School of Fine Arts em Londres. Frequentou ainda o Mestrado em Artes Visuais Intermédia na Universidade de Évora.
É assistente convidada na Universidade do Minho, onde leciona Espaço e Performance. Lecionou história do lugar cénico, cenografia, figurinos e caracterização na Licenciatura em Teatro da Universidade de Évora, e expressões integradas na Licenciatura e Mestrado em Educação Básica do Instituto Piaget. Dá regularmente formação de formadores nas áreas da educação artística e comunicação no IEFP, e dirige workshops nacional e internacionalmente.
Expôs na World Stage Design 2013; integrou a equipa curatorial, como co-coordenadora da representação oficial portuguesa na secção STUDENTS PQ15 (Quadrienal de Cenografia e Performance Design); é membro da IFTR Scenography Working Group e delegada nacional para a comissão de educação da OISTAT desde 2017. É membro da APCEN (Associação Portuguesa de Cenografia) desde a sua fundação em 2012, integrou a direção (2016-2020 e 2022-2024) e, durante um mandato, assumiu a sua presidência (2018-2020). Coordenou o projeto PRAGA 19, que levou à PQ uma representação portuguesa independente. Co-coordenou a equipa curatorial da APCEN responsável pela representação oficial portuguesa da secção STUDENTS PQ23. No âmbito da sua atividade associativa na APCEN, foi responsável pela conceção e coordenação de encontros nacionais e internacionais, e resultantes publicações.
É inspirada por pessoas, afetos e a materialidade do espaço, pela sua dimensão participativa enquanto prática do cenográfico. Interessa-se por modos e estratégias participativas que podem mediar a arte e a vida. Na sua prática procura estreitar investigação, criação, programação e pedagogia nas artes visuais e performativas.


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André Sousa

André Sousa (Porto, 1981) é formado em psicologia, com um percurso profissional de 15 anos marcado pela intervenção social, comunitária e projetos de impacto social. Educador de rua é, neste momento, Coordenador da Rede Portuguesa de Educadores de Rua – Dynamo Portugal ligado à Dynamo International rede que integra 59 países a nível mundial.
Co-desenvolveu o projeto colaborativo europeu “Inspiring Quality Street Work” liderado pela KEKS (Suécia, 2021-2023). Focado nos direitos humanos, na participação e na inclusão social, desenvolve projetos de desenvolvimento social e comunitário, através de metodologias de educação colaborativas, inclusivas e participativas não formais, informais e artísticas. Colaborou com o Visões Úteis em 2017 no projeto “Exige o Futuro; em 2021 no “Brado”integrado no Cultura em Expansão e a partir de 2022 co-criou e assumiu as funções de coordenador social no projeto ZHA!.

https://www.visoesuteis.pt/pt

Pedro Sena Nunes

Pedro Sena Nunes terminou o Curso de Cinema em 1992 na Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi co-fundador da Companhia Teatro Meridional, Apordoc – pelo documentário e Avanti.pt. Na ETIC, para além de professor e coordenador de projectos, assumiu a coordenação pedagógica e criativa, desenhando cursos e projectos pedagógicos e artísticos numa dimensão autoral. É membro da Associação Portuguesa de Realizadores, professor e co- director artístico da Vo’Arte onde co-dirige o Festival InShadow, o Festival InArt e ainda a CiM – Companhia de Dança. Conta com vários prémios e distinções nas áreas de fotografia, vídeo e cinema.

https://www.voarte.com/